Uma família foi feita refém por um grupo armado que simulou ser formado por policiais civis e técnicos de uma empresa de energia elétrica na manhã desta quarta-feira, 10 de dezembro, no bairro Barcelona, em Sorocaba. A ação, registrada por câmeras de segurança, ocorreu por volta das 8h40 e mobilizou equipes da Polícia Militar.
Segundo a PM, ao menos cinco criminosos participaram do crime. Dois deles chegaram à residência em um carro branco, vestidos com uniformes semelhantes aos usados por funcionários da CPFL, e alegaram que precisavam realizar a troca do medidor de energia. Eles chamaram no portão e foram atendidos por um morador.
Minutos depois, um carro preto parou em frente ao imóvel. Dois homens desceram armados, usando distintivos da Polícia Civil, e também se identificaram como agentes. Em seguida, o grupo entrou na casa e rendeu a família.
Às 8h44, uma das moradoras conseguiu escapar com uma criança no colo e correu para a rua pedindo ajuda. Ao perceberem a fuga, os criminosos deixaram o local nos dois veículos utilizados.
De acordo com a família, foram levados alguns relógios e o gravador digital das câmeras de segurança. A PM realizou buscas pela região e coletou imagens das câmeras, mas ninguém havia sido preso até a última atualização.
Nota da CPFL Piratininga
“A CPFL Piratininga informou que não havia equipes próprias ou terceirizadas realizando atendimentos no bairro Barcelona na manhã desta quarta-feira. A distribuidora reforçou que seus técnicos atuam apenas até o medidor de energia, sem necessidade de entrar nas residências, e que não realiza cobranças presenciais por serviços ou ajustes elétricos. A empresa orienta que, em caso de dúvida quanto à autenticidade da equipe, o morador entre em contato com os canais oficiais de atendimento. Caso a verificação não seja possível no momento, a recomendação é não permitir a execução do serviço e não entregar documentos ou informações pessoais.”
Nota da Energia Ativa
“Ressaltamos que todas as nossas equipes atuam exclusivamente com veículos oficializados, são devidamente uniformizadas com vestimentas da empresa, utilizam crachás de identificação e trabalham sempre com notas de serviço que podem ser verificadas e confirmadas junto à CPFL.”
A Polícia Militar segue investigando o caso.
