Vereadores de Sorocaba arquivam pedido de cassação de Rodrigo Manga feito pelo ex-prefeito José Crespo.

O pedido de cassação feito pelo ex-prefeito de Sorocaba, José Crespo, contra o atual chefe do Executivo, Rodrigo Manga (Republicanos), foi arquivado na manhã desta quinta-feira (3), durante sessão ordinária da Câmara Municipal. Ao todo, 18 vereadores votaram contra a abertura da Comissão Processante, enquanto apenas sete foram favoráveis à denúncia.

O documento protocolado por Crespo na segunda-feira (30) acusa Manga de envolvimento em supostas fraudes em contratos, desvios de recursos públicos e favorecimento político desde o início de sua gestão. O texto também cita investigações em andamento, incluindo casos que resultaram em ações judiciais e bloqueios de bens, como o contrato de kits de robótica e compras da Secretaria de Educação com indícios de superfaturamento.

A denúncia teve como pano de fundo reportagens recentes do g1 e da TV TEM, que trouxeram desdobramentos da operação “Copia e Cola”, conduzida pela Polícia Federal, com foco na área da saúde. Ainda assim, a maioria dos parlamentares decidiu pelo arquivamento da proposta.

Votaram a favor da denúncia os vereadores:
Dylan Dantas (PL), Fernanda Garcia (Psol), Iara Bernardi (PT), Izidio de Brito (PT), Raul Marcelo (Psol), Roberto Freitas (PL) e Tatiane Costa (PL).

Votaram contra a denúncia os vereadores:
Silvano Júnior (Republicanos), Toninho Corredor (Agir), Caio Oliveira (Republicanos) Cicero João (Agir), Cristiano Passos (Republicanos), Fabio Simoa (Republicanos), Fausto Peres (Podemos), Alexandre da Horta (Solidaridade), Fernando Dini (PP), Claúdio Sorocaba (PSD), Henri Arida (MDB), Ítalo Moreira (União Brasil), João Donizeti (União Brasil), Jussara Fernandes (Republicanos), Luís Santos (Republicanos), Rafael Militão (Republicanos), Rodolfo Ganem (Podemos) e Rogério Marques (Agir).

Durante a sessão, apoiadores de Manga ocuparam a galeria da Câmara e se manifestaram contra o pedido. Após a votação, Crespo afirmou que deve recorrer ao Ministério Público e que não descarta acionar a Justiça por meio de uma ação popular.

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