A Defesa Civil do Estado de São Paulo instala, a partir desta segunda-feira (15), um gabinete de crise para enfrentar o risco extremo de queimadas. O centro de monitoramento funcionará das 6h às 18h, no Palácio dos Bandeirantes, dentro da estrutura do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). A medida marca a primeira mobilização do ano da Operação SP Sem Fogo.
De acordo com o Mapa de Risco de Incêndio elaborado pela Sala SP Sem Fogo, a última semana do inverno será a mais crítica da estiagem de 2025. O cenário é de alerta máximo: temperaturas elevadas, umidade relativa do ar em níveis muito baixos e risco de propagação rápida das chamas, principalmente nas regiões centro-oeste, norte, oeste e noroeste do estado.
O Gabinete de Crise reunirá representantes de diferentes órgãos estaduais e parceiros, como Corpo de Bombeiros, Fundação Florestal, Comando de Aviação da Polícia Militar, Polícias Rodoviária e Ambiental, além das secretarias de Agricultura, Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e o DER. O objetivo é reduzir o tempo de resposta às ocorrências, otimizar recursos e garantir maior eficiência no combate aos incêndios.
Segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira, a integração das forças é essencial diante do cenário crítico. “Estamos diante de um risco elevado que exige união de esforços e respostas rápidas. A presença conjunta das instituições permite salvar vidas, proteger o meio ambiente e minimizar os prejuízos causados pela estiagem”, destacou.
O período seco, que normalmente vai de julho a outubro, é o mais preocupante para o Estado. Além de aumentar a ocorrência de queimadas, compromete a qualidade do ar e traz riscos diretos à saúde da população. No domingo (14), equipes do governo sobrevoaram áreas atingidas por incêndios em Cruzeiro. Para o controle das chamas, foram mobilizadas quatro aeronaves, sendo três helicópteros e um avião.
