Presidente Lula faz acenos a evangélicos e motoristas de aplicativos para reagir a ato bolsonarista

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O governo do presidente Lula (PT), tem trabalhado em estratégias visando ampliar sua base de apoio e fortalecer laços com diferentes setores da sociedade brasileira. Essas ações se tornaram mais evidentes após a recente manifestação pró-Bolsonaro, realizada no último domingo (25) na Avenida Paulista, que reuniu uma grande quantidade de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Reconhecendo a expressividade do evento pró-Bolsonaro, o próprio Lula destacou a importância de adotar medidas que possam dialogar com esse segmento do eleitorado. Aliados do presidente admitiram que a manifestação reforçou a necessidade de direcionar políticas específicas para esse público.

Uma das medidas em discussão é o anúncio, previsto para segunda-feira (4), de um projeto que visa instituir remuneração por hora trabalhada para motoristas de aplicativos, em acordo com as plataformas, além de incluir contribuição previdenciária para esses profissionais. Essa iniciativa busca atender às demandas dos trabalhadores nesse setor.

Outra proposta em andamento é a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garante imunidade tributária a igrejas e templos religiosos. Essa medida, que deve ser promulgada durante a Semana Santa, é vista como uma oportunidade pelo governo para estreitar laços com a bancada evangélica e fortalecer o diálogo com esse importante segmento da sociedade.

Apesar dos benefícios previstos pela PEC, ainda persiste um impasse em relação à contribuição previdenciária das igrejas, questão que o governo espera resolver com a elaboração de um parecer jurídico até março, visando ampliar os benefícios fiscais para as denominações religiosas.

Além disso, o governo Lula tem respondido a críticas e manifestações adversas, como aquelas decorrentes do ato pró-Bolsonaro, adotando uma postura de diálogo e evitando confrontos diretos. Em entrevista à RedeTV!, o presidente Lula destacou a importância de olhar para o futuro e de valorizar o papel das Forças Armadas, sem se deter excessivamente ao passado.

Dessa forma, o governo busca não apenas ampliar sua base de apoio, mas também promover um diálogo construtivo com diferentes setores da sociedade, visando à construção de um país mais inclusivo e democrático.

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