Justiça determina que Raul Marcelo retire em 48h publicações contra o Prefeito Rodrigo Manga

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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) emitiu uma ordem para que o ex-deputado Raul Marcelo (Psol) remova, em até 48 horas, todas as postagens de suas redes sociais que mencionam o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos). A determinação surge em meio a acusações de calúnia, difamação e injúria feitas pelo prefeito contra Raul.

Segundo Manga, as publicações feitas por Raul continham informações falsas e difamatórias em relação à sua pessoa, veiculadas no Facebook e Instagram do ex-deputado. A juíza Daniella Camberlingo Querobim, responsável pelo caso, ordenou que Raul não só retire as postagens, mas também se abstenha de compartilhar conteúdos similares no futuro, sob ameaça de suspensão de suas redes sociais em caso de descumprimento.

Uma das publicações destacadas pelo prefeito refere-se à alegada compra superfaturada de kits robóticos pela Prefeitura. Este caso foi objeto de investigação pelo Ministério Público (MP-SP) e está atualmente sob análise do Tribunal de Contas (TCE-SP). Em maio de 2023, a Justiça ordenou o bloqueio de bens do prefeito Manga e do ex-secretário de Educação, Márcio Carrara, em decorrência dessa investigação.

Raul, na sua publicação, mencionou que Manga e Carrara tiveram seus bens bloqueados há nove meses, acrescentando que o ex-secretário ainda é funcionário municipal. O ex-deputado também destacou que o MP-SP considerou os kits robóticos “imprestáveis”.

O prefeito Manga declarou que esperava a disseminação de notícias falsas e conteúdos ofensivos durante este período pré-eleitoral, e que irá enfrentar cada um deles com base nos fatos e através dos meios legais disponíveis.

Outra publicação mencionada por Manga no processo inclui o título de uma notícia do portal G1 sobre a compra de um prédio pela Secretaria de Educação, também investigada por suspeitas de superfaturamento.

Em janeiro, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) solicitou a condenação, em regime fechado, de cinco pessoas envolvidas no caso, incluindo um secretário municipal, um ex-secretário, um engenheiro aposentado e dois empresários da cidade.

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