A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira 6 a segunda fase da operação Copia e Cola, que apura supostas irregularidades na contratação de uma organização social sem fins lucrativos pela Prefeitura de Sorocaba por meio de contrato emergencial e termo de convênio para a gestão de unidades de saúde do município.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A Justiça determinou ainda o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns investigados no valor aproximado de seis milhões e meio de reais, além de medidas cautelares como suspensão de função pública e proibição de contato entre determinadas pessoas.
Uma das ações ocorreu em um condomínio de alto padrão em Araçoiaba da Serra, onde agentes recolheram documentos e materiais que serão analisados. As diligências foram realizadas também em Sorocaba, Piedade, Itu e em São Paulo.
De acordo com a Polícia Federal, o avanço do inquérito se deu após a análise dos materiais apreendidos na primeira fase da investigação, em 10 de abril de 2025, que permitiu identificar novas pessoas físicas e jurídicas supostamente ligadas ao esquema.
Desde o início da operação, a PF já registrou apreensões que totalizam mais de um milhão setecentos e sessenta mil reais em diferentes endereços, além de veículos e armas.
Os investigados poderão responder por corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa. Os nomes dos presos não foram divulgados e as defesas não foram localizadas até a publicação desta matéria.
