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Ora, meus queridos, é com um sorrisão no rosto e o coração cheio de coragem que eu, Dona Maria, venho aqui contar uma novidade fresquinha: vou me lançar candidata a vereadora! Ah, é isso mesmo que vocês ouviram! E antes que alguém pergunte “por quê, Dona Maria?”, eu já vou logo dizendo: olha, a situação tá feia, viu?
Outro dia, estava ali sentada no meu banquinho de madeira, lendo o jornal da cidade, quando vi a notícia: mais de 56 candidatos aqui da nossa cidade estão com pedido de impugnação feito pelo Ministério Público Eleitoral. Pensa só, meus filhos! O negócio tá complicado pra esse povo.
E não para por aí, não! Além desses 56 que estão querendo ser vereadores, ainda tem dois candidatos a prefeito e mais dois a vice nessa mesma situação. E pasmem! Uma das candidatas a vice, depois de ver o pedido de impugnação, resolveu renunciar! Ah, essa foi esperta, viu? Vou dizer uma coisa: achei esse pedido de renúncia M A R A V I L H O S O! Até dei uma risadinha quando li, porque, vamos combinar, se não tá no jogo pra ganhar, melhor nem entrar, né?
Agora, se alguém tá aí pensando: “Dona Maria, por que você não se candidata a prefeita, então?”, eu
respondo fácil. O prefeitão tá liderando tudo e, sinceramente, não tô com vontade de entrar nessa briga de cachorro grande, não. Prefiro ficar aqui com meu cafezinho, minha rede e minha candidatura de vereadora, fazendo o que sei de melhor: cuidar do povo, ouvir as histórias, dar conselhos e, claro, soltar umas boas gargalhadas de vez em quando.
E por falar em gargalhadas, já viram como alguns candidatos andam por aí com cada promessa mais engraçada que a outra? Tem um que jurou que vai construir uma ponte onde nem rio tem! É cada uma que a gente escuta, viu? Eu, hein? Prefiro prometer o que posso cumprir: um ouvidinho sempre aberto para as histórias e problemas do nosso povo e umas boas doses de bom senso. Afinal, aqui em Araçoiaba da Serra, não adianta prometer o céu se o que a gente precisa é melhorar o que tá aqui no chão!
Nota: Este texto é uma peça única e exclusiva de humor e sátira. Qualquer semelhança com eventos reais é mera coincidência e não deve ser interpretada como afirmação de fatos. A intenção é apenas divertir e entreter, sem prejudicar ninguém.