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Segundo o vereador, trata-se de um método simples, porém eficaz, que utiliza potes plásticos com água e um tecido sintético impregnado de larvicida
Diante do crescente desafio imposto pela dengue em Sorocaba, o vereador Italo Moreira apresentou uma proposta que considera “ambiciosa” e que tem o objetivo de “revolucionar a luta contra essa doença”. Moreira sugere a adoção de uma tecnologia inovadora desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que demonstrou resultados promissores no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.
A tecnologia, que já foi testada e aprovada em 14 cidades brasileiras, consiste no uso de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs), um método simples, porém eficaz, que utiliza potes plásticos com água e um tecido sintético impregnado de larvicida. Este sistema atrai as fêmeas do mosquito para a oviposição, momento em que elas entram em contato com o larvicida, dispersando-o posteriormente em outros locais de reprodução, o que impede o desenvolvimento de novas larvas.
O vereador Moreira destacou a importância de se buscar alternativas eficientes e de baixo custo para mitigar os riscos associados à dengue na cidade. “A dengue é um problema de saúde pública que tem afetado severamente nossa comunidade. A tecnologia desenvolvida pela Fiocruz apresenta-se como uma solução viável e inovadora, capaz de reduzir significativamente a população do mosquito, e consequentemente, os casos de dengue”, afirmou Moreira.
A implementação das EDLs em Sorocaba, conforme sugerida por Italo Moreira, representa não apenas uma medida de saúde pública, mas também uma iniciativa de sustentabilidade, uma vez que a tecnologia é ambientalmente segura e se adapta facilmente aos diferentes cenários urbanos da cidade. O vereador espera que, com o apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde, seja possível iniciar um projeto piloto em áreas de maior incidência da doença.
Italo Moreira afirma que sua proposta já começa a ganhar apoio entre os membros do Conselho Municipal e da comunidade, destacando-se como “um passo potencialmente transformador na luta contra a dengue em Sorocaba”. O vereador acrescenta que, agora, vai aguardar a avaliação e aprovação das autoridades municipais de saúde, que serão encarregadas de estudar a viabilidade e os potenciais impactos da implementação dessa tecnologia inovadora na cidade.
