O Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) registrou, nos últimos quatro dias, a morte de mais de 350 pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) na região da Ilha Comprida, no litoral sul paulista. Todos os animais estavam em avançado estado de decomposição, o que impossibilita a determinação exata da causa das mortes.
De acordo com o IPeC, entre as possíveis hipóteses estão o desgaste provocado pelas longas migrações, a escassez de alimentos, a ocorrência de parasitoses, doenças infecciosas e a interação com atividades pesqueiras.
O instituto mantém monitoramento constante das praias de Iguape, Ilha Comprida e Cananéia, onde continua registrando ocorrências semelhantes.
“Os pinguins desta temporada, em comparação com os últimos dois anos, têm chegado com peso muito baixo, hipotérmicos, com sinais de interação com a pesca e muitos com a condição respiratória comprometida”, informou a entidade em nota.
Segundo o levantamento, até o dia 18 de agosto apenas 19 pinguins foram encontrados com vida neste ano, número considerado baixo em relação a temporadas anteriores.
