Sorocaba registra primeira morte por dengue em 2025 e alerta para aumento nos casos

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A cidade de Sorocaba confirmou, nesta segunda-feira (20), a primeira morte por dengue em 2025. A vítima é uma mulher de 58 anos, portadora de hipertensão e diabetes. Ela faleceu no dia 9 de janeiro em um hospital público da cidade. Até o momento, não há outros óbitos sob investigação relacionada à doença.

A Secretaria da Saúde de Sorocaba informou que o município registrou 151 casos confirmados de dengue neste ano, um aumento expressivo de 112% em relação ao último boletim, que havia registrado 71 casos. Desses, 121 foram adquiridos na própria cidade, enquanto 30 são importados.

Vacinação contra dengue
A prefeitura retomou recentemente a aplicação da vacina QDenga, destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Até agora, foram administradas 14.526 doses, incluindo a primeira e segunda etapas do imunizante. Para quem teve dengue recentemente, é necessário aguardar um intervalo de seis meses antes de se vacinar. Os imunossuprimidos, no entanto, não devem receber a vacina devido a contra-indicações.

Perfil da doença e sintomas
A dengue é causada pelo vírus transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti , que também é vetor de outras arboviroses, como chikungunya e zika. Os principais sintomas incluem febre, dores no corpo e nas articulações, manchas vermelhas na pele, dor atrás dos olhos e mal-estar. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, apresentam maior risco de desenvolver complicações graves.

Cenário regional e histórico
No Grupo de Vigilância Epidemiológica de Sorocaba, composto por 33 municípios, há 258 casos confirmados e 220 sob investigação. Em 2024, Sorocaba causou um dos piores surtos de dengue da história, com 48 óbitos e 46.786 infectados.

Prevenção é essencial
Evitar a prevenção do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de combater a dengue. Eliminar recipientes com água parada, como vasos de plantas, pneus e tampas de garrafas, é crucial para evitar que as larvas se desenvolvam. Além disso, o uso de repelentes com ativos como DEET, IR3535 e icaridina pode oferecer proteção, desde que usados ​​com orientação médica.

Com a intensificação dos casos e o histórico preocupante de 2024, as autoridades reforçam a importância de medidas preventivas e de conscientização para controlar a disseminação da doença.

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